Foi realizado no domingo, 30 de novembro, em Porto Alegre, o encontro estadual do PT, que lançou as pré-candidaturas do partido ao governo do RS e ao Senado nas eleições de 2026, e confirmou a ocupação, pelo PSol, do terceiro posto da majoritária. Com a formalização, segue em aberto na chapa apenas o posto de vice.
O evento, que se estendeu desde a manhã até a metade da tarde, oficializou as pré-candidaturas do presidente da Conab, Edegar Pretto, para a disputa ao Palácio Piratini, e do deputado federal Paulo Pimenta para uma das duas vagas ao Senado. E ratificou o nome da ex-deputada Manuela D’Ávila para a outra vaga ao Senado. A ex-deputada vai se filiar ao PSol no dia 9.
Com o lançamento dos nomes, o PT pretende intensificar a pré-campanha da chapa majoritária e as agendas presenciais pelo Estado ainda em 2025. O entendimento dos articuladores partidários é o de que não há tempo a perder, por pelo menos três razões. Porque tanto a eleição para o governo como a do Senado serão extremamente disputadas. Porque o histórico do RS mostra que as corridas ao Senado com duas vagas podem ter resultados surpreendentes. E porque há a certeza, no caso da disputa ao governo, de que, se passar para o segundo turno, o candidato petista enfrentará um oponente que concentrará no seu entorno siglas e apoiadores hoje divididos entre as pré-candidaturas do MDB, do PL e do PP.
No evento, que teve participação das demais legendas que integram a federação partidária da qual o PT faz parte, o PCdoB e o PV, além de convidados da federação PSol/Rede, e representantes do PSB, do PDT e do Avante, Manuela e as principais lideranças do PSol ocuparam lugar de destaque. Mas, ao mesmo tempo em que a coalizão com o PSol foi ratificada, o encontro evidenciou que uma união, no Estado, com o PDT, se torna cada dia menos provável, mesmo que a sigla esteja comprometida, nacionalmente, com a reeleição do presidente Lula.