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Dedicação
Família Zonta mantém raízes e trabalho no interior de Frederico Westphalen
Moradores da linha Boa Esperança, Selso e Leoni seguem ativos na agricultura, com sucessão familiar e olhar atento às transformações do campo
Por: Márcia Sarmento
Publicado em: segunda, 21 de julho de 2025 às 10:34h
Atualizado em: segunda, 21 de julho de 2025 às 10:38h

Na linha Boa Esperança, interior de Frederico Westphalen, o casal Selso e Leoni Zonta construiu uma trajetória marcada pelo trabalho na agricultura. Há 50 anos juntos, eles seguem na ativa, dedicando-se ao cultivo de soja e milho, além da criação de suínos e da produção leiteira. “Seguimos firmes. A propriedade ainda está sob nosso cuidado, com muito trabalho e aprendizado. A gente não parou”, afirma Selso, que também participou de iniciativas regionais como o desenvolvimento da bacia leiteira, durante sua atuação na diretoria da Cotrifred.
Mesmo diante das dificuldades enfrentadas ao longo dos anos, como o impacto do clima e a oscilação de preços, a família optou por permanecer na atividade, investindo em parcerias e na modernização da produção. “Você tem que acompanhar a modernidade, senão fica fora do mercado. Não dá para trabalhar de qualquer jeito, tem que ser profissional”, destaca. Eles também apostam na sucessão, já que o filho Vanderlei também se dedica à bovinocultura de leite.
Além da experiência no campo, o casal carrega um olhar atento ao papel social do agricultor. “Muita gente da cidade não valoriza quem produz, mas tudo que está na mesa vem da agricultura. A gente precisa lembrar disso”, reforça Selso. Para ele, o segredo da permanência está em fazer o que se gosta. “Se decidiu ser agricultor, então tem que encarar como profissão e tocar com seriedade”.
Na semana dedicada aos colonos e motoristas, Selso e Leoni deixam uma mensagem de incentivo a quem ainda pensa em permanecer no campo. “A agricultura continua sendo um bom negócio. Quem tem estrutura, terra e vontade, consegue seguir. É difícil, mas é possível. Nós estamos aqui para provar isso”, concluem.
 

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Fonte: Jornal O Alto Uruguai